terça-feira, 1 de abril de 2008

Mónaco

Estando em Nice não poderiamos deixar de visitar o Principado do Mónaco



Com os olhos em bico


Este post é fundamental!! Já repararam que existem Japoneses em todo o lado? Durante toda a viagem fomos "perseguidos" por eles. Dizemos nós que existem Portugueses em todo o lado, o que dizer dos Japoneses! A Marta "tem uma teoria" em que com a quantidade de Japoneses que anda por esse Mundo não podem existir mais Japoneses no Japão. Esta foto foi tirada no comboio a caminho do Mónaco e como podem comprovar lá esta o Japonês...

Nice

Chegamos a Nice pela manhã e seguidamente dirigimos-nos para a pousada, desta vez tinhamos feito o "trabalho de casa", depois da confusão que foi encontrar a pousada em Barcelona não queriamos voltar a andar às voltas.

Exclarecendo-vos sobre as nossas estadias nas diversas cidades, antes de partirmos de casa fizemos as reservas necessárias para todas as noites nas diferentes cidades através do site hihostels, neste site podem encontrar todas as informações relativas às pousadas, desde o preço, condições, localização e algumas fotos.

Tanto a pousada como Nice revelaram-se muito agradáveis, existem palmeiras por todo o lado, as ruas são amplas e as casas são autênticos palacetes, todas com uma contrução idêntica fazendo com que tudo se encontre em harmonia.
Mas houve uma coisa que nos "incomodou" em Nice... A relação das pessoas com o pão! Parece que para eles o pão é um objecto banal, colocam uma baguete num pequeno saco de papel, em que meio pão fica de fora e siga...




Em Nice os principais locais de interesse passaram pela Avenida Marginal, o Mercado, o Museu Marc Chagall e o Museu Matisse. De referir ainda que nesse Mercado, entre os produtos regionais encontramos os famosos bolos de massa de amêndoa, supostamente tradiconais do Algarve. Prontamente a Marta perguntou no seu francês maravilha a origem desses bolos, ao que responderam que eram tradicionais da região da Provença, da qual faz parte a cidade de Nice...

Viagem nocturna

Foi entre Toulouse e Nice a nossa primeira experiência nocturna em comboios! Quando entramos no nosso compartimento deparamo-nos com duas couchettes triplas, com apenas uma pequena luz de presença ligada, onde apenas restava ocupar as duas camas de baixo, que estavam reservadas para nós. Em cada cama havia ainda um pequeno kit que continha tampões para os ouvidos, um toalhete de limpeza, uma garrafa de água e um saco plástico para usar em caso de indisposição…

O compartimento estava cheio! Ao depararmo-nos com tal situação pensamos que ia ser uma longa noite… e assim demos uso aos tampões que se vieram a revelar fantásticos! Quando acordamos de manhã já todos os ocupantes tinham saído nas respectivas estações sem que nos tivéssemos dado conta, foi uma noite silenciosa onde o descanso prevaleceu.
A chegada a Nice revelou-se magnifica com o sol a nascer sobre o mar, algo impossível de deslumbrar em Portugal.

A Caminho de Nice

Ainda antes de inciarmos a nossa viagem de comboio em direcção a Nice, tivemos de passar o rigoroso controlo que se faz sentir nas estações de comboio em Espanha desde os atentados de 11 de Março de 2004 em Madrid, como se de um aeroporto se tratasse.
Elucidando-vos um pouco das condições de viagem do nosso bilhete de Interrail, este permite-nos viajar em todos os comboios excepto em Portugal, no entanto para viajar em comboios que seja necessária efectuar reservas (similares ao inter-cidades e alfa-pendulares em Portugal) temos de pagar essa mesma reserva, podendo o valor da reserva variar em muito, dependendo do tipo de comboio, do país ou da necessidade de reservar cama nos comboios nocturnos. Para efectuarmos o planeamento das viagens de comboio foi-nos bastante útil o site da OBB onde podemos estabelecer as ligações entre os diversos comboios e cidades.

Na viagem para Nice tivemos de fazer dois transbordos, primeiro saímos em Narbonne, onde aproveitamos para fazer uma refeição quente mesmo no meio da estação com o nosso kit de cozinha. Rápido e eficaz! Um pouco de àgua da torneira da casa de banho, um pouco de arroz e atum que tinhamos comprado em Barcelona e está pronta a ração de combate.

Já de noite apanhamos o comboio para Toulouse, onde posteriormente apanhamos o comboio nocturno, com camas, para Nice.

Ainda em Barcelona

Ainda em Barcelona tivemos a oportunidade de visitar o Museu Picasso, passear pelo Parque da Cuitadella, fomos ainda ao parque de Montjuic onde visitamos a Fundação Juan Miró que tem expostas animadas esculturas e diversas pinturas de cores vivas.

Pela tardinha dirigimo-nos para a estação ferroviaria de Sants onde iniciamos realmente o nosso Interrail!

terça-feira, 12 de fevereiro de 2008

Antoni Gaudí

O que me marcou mais em Barcelona foram mesmo as obras arquitectónicas de Antoni Gaudí, principalmente o templo da Sagrada Família, que embora ainda esteja por terminar é um monumento majestoso.

Visitamos ainda mais duas obras exemplares de Antoni Gaudí a Casa Batlló e La Pedrera, onde saltam à vista os mais variados detalhes como as fachadas, as chaminés ou as escadas, onde tudo é ergonómico e se ajusta às leis da natureza. Muitas vezes olhamos mais os mais pequenos detalhes e fazem-nos lembrar árvores ou animais.


Outra grande preocupação de Antoni Gaudí debate-se com a iluminação, onde existe sempre o intuito que todas as divisões das casas tenham iluminação natural.


segunda-feira, 11 de fevereiro de 2008

Parque Güell e as Tapas

O Parque Güell é um parque enorme onde o verde predomina. Sendo este uma das obras de Antoni Gaudí não poderia deixar de ter a sua marca de originalidade… Neste parque o modernismo é representado pelos mosaicos coloridos em fontes, esculturas e uma praça circular que serve de miradouro para toda a cidade.


De seguida dirigimo-nos à baixa da cidade, “la Rambla”, para jantar comemos a típicas tapas. Os restaurantes naquela zona estavam atulhados e o que seria um bonito jantar a dois, tornou-se num jantar a quatro com outro casal de “camónes”. Depois de alguns protestos e assim que foi possível arranjaram-nos outra mesa.


Pela noite dentro passeamos pelo Bairro Gótico, com as suas ruelas estreitas e sinuosas.

O primeiro rock…

Chegamos a Barcelona e logo nos deparamos com um pequeno problema… Onde é a pousada? O mapa do guia que tínhamos de Barcelona não abrangia a região da pousada por ser algo afastada do centro da cidade... tínhamos uma ideia de onde seria, mas revelou-se errada o que inda é pior… comboio para aqui, metro para ali, rua para baixo, escadas para cima…


Estávamos algo perdidos e as informações que as pessoas nos davam eram algo contraditórias, foi quando nos apercebemos que existia uma rua com o nome de “Calle Mare de Déu del Coll” e o local que realmente procurávamos o “Passeig Mare de Déu del Coll”.

Barcelona não é uma cidade fácil… uma rede de metro horrível, sujo, sem acessibilidades e pouca informação, muitas das ruas são íngremes e para quem viaja “arrastando malas” (com cerca de 15kg cada) torna-se extremamente cansativo. Assim lá tivemos de "montar a tenda" ali mesmo no meio da rua à bela moda cigana para descansar um bocadito e comer uma "sandoxa" eheh...


Já ao final da tarde chegamos à pousada, depois de um belo duche resolvemos ir visitar o Parque Güell (que era ali nas proximidades) e ir à "Rambla" jantar umas tapas.

domingo, 10 de fevereiro de 2008

Partida de Lisboa

A partida foi de Lisboa, mas contrariando a “regra” esta primeira etapa foi realizada de avião, com destino a Barcelona. Era um percurso bastante longo para ser realizado de comboio e associando a isso o preço dos voos lowcost não faria sentido fazer tal viagem de comboio (acrescentando ainda que os bilhetes de Interrail não são validos no país de origem).


Interrail 2007

Esta é a história de uma viagem inesquecível pela Europa, mais propriamente um Interrail, de um mês, realizado em Outubro de 2007 – Barcelona, Nice, Mónaco, Veneza, Budapeste, Viena, Praga, Berlim, Amesterdão, Bruxelas e Paris foram as “estações” de eleição.

Foram muitos os preparativos para esta viagem, desde a escolha do percurso, verificação das respectivas ligações ferroviárias, reserva das dormidas, levantamento dos principais pontos de interesse a visitar em cada cidade e por fim fazer as malas.
Esta viagem mostrou-se uma verdadeira aventura, acrecentando ainda a contrariedade de tanto eu como a Marta não dominarmos a língua Inglesa nem Francesa, muito menos a Alemã ou Italiana... mas somos tugas e como todos os tugas somos os maiores a desenrascar e improvisar!